Como conquistar sua saúde financeira?

Como conquistar sua saúde financeira?

O conceito de saúde global, dá às finanças a mesma importância da saúde bio-psíquica e social.

A saúde financeira está em constante relação com o emocional.

Por que motivo? 

Porque os problemas econômicos causam constantes preocupações pessoais, por exemplo, a incerteza do futuro. Por outro lado, ter uma excelente saúde financeira proporciona uma maior tranquilidade ao poder tomar decisões em longo prazo, ou inclusive, para ter tranquilidade quando se perde o emprego, uma vez que o profissional sabe que tem uma economia para poder viver durante alguns meses.

Em relação à saúde financeira, a pessoa toma decisões constantemente. Por exemplo, desde a escolha dos produtos do mercado até para comprar uma casa, um carro, alugar um apartamento, etc.

Conquistar a saúde financeira lhe dará a saúde global, uma vida com menos estresses e mais motivos para viver melhor.

Os desafios e as dificuldades para alcançar a saúde financeira são muitos, daremos aqui alguns caminhos e sugestões para você vencer este desafio.

O equilíbrio financeiro é fruto de uma equação muito simples:

QUANTO VOCÊ GANHA – QUANTO VOCÊ GASTA = QUANTO SOBRA (falta)

Texto

Descrição gerada automaticamente

O grande problema é que nem sempre conseguimos resolver esta equação aumentando os ganhos mensais, portanto o equilíbrio só será alcançado quando aprendermos a controlar os gastos mensais.

Avalie as ofertas

Não é vergonha nenhuma procurar pelas melhores ofertas. Compre o necessário e aproveite as melhores ofertas de preço para economizar e conseguir fechar o mês com as contas em dia.

Para tal, além de buscarmos as melhores oportunidades de compras, buscando descontos em tudo que compramos ou consumimos, devemos ter também muita atenção na hora dos pagamentos.  

Fuja do cheque especial

Evite chegar ao limite do cheque especial ou o pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito. 

Interface gráfica do usuário, Aplicativo

Descrição gerada automaticamente Essas são armadilhas que fazem você acumular dívidas e ficar preso às instituições bancárias.

Evitar a compra a prazo e o pagamento de juros

Para ter um bom controle financeiro pessoal é preciso acima de tudo evitar as compras a prazo e o pagamento de juros. Quando se realiza compras a prazo, cria-se uma dívida que se for acrescida de juros, pode complicar em muito a vida financeira.

E no caso da aquisição de um bem cujo valor é superior ao que se possui, no caso de um imprevisto, a dívida acumulada pode não ser honrada. Ou seja, acaba-se perdendo o controle do orçamento pessoal, justamente pela falta de planejamento financeiro pessoal.

O grande vilão nos pagamentos costuma ser o cartão de créditos, usá-lo com inteligência é o segredo.

NUNCA FAÇA COMPRAS NO CARTÃO DE CRÉDITO QUE VOCÊ NÃO POSSA PAGAR INTEGRALMENTE NO DIA DO VENCIMENTO, financiar despesas no cartão de crédito é a pior escolha que se possa fazer, os juros são altíssimos e você acabará com uma dívida enorme!

2. Manter um padrão de vida adequado aos rendimentos

Uma outra dica importante para gastar menos é ter uma vida financeira mais estável é manter um padrão adequado aos rendimentos. E a compra à vista ajuda nesse sentido.

Pois, quando todas as compras são concentradas no cartão de crédito é possível que o gasto seja maior que o previsto e quando a fatura chega, às vezes não é possível ter renda suficiente para pagá-la.

Por isso, para gastar menos, é preciso evitar as compras no cartão de crédito, deixando-o para um caso somente de emergência e optando sempre pelas compras na modalidade débito.

3. Fazer um bom planejamento financeiro

É comum, principalmente no Brasil, adquirir bens cujo valor é muito alto através de financiamento. Contudo, é preciso mudar a mentalidade nesse caso, e criar objetivos financeiros para comprar determinado bem.

Fluxo de caixa pessoal: aprenda a organizar melhor suas finanças

Fluxo de caixa pessoal: aprenda a organizar melhor suas finanças

Quando se financia um carro de R$ 50 mil em 60 meses para pagar, pode-se pagar quase o dobro do valor somente em juros. Mas, se ao invés disso o valor das parcelas for colocado em uma aplicação, pode-se ter o bem quitado em menos tempo e por um valor total menor. O mesmo ocorre com o financiamento imobiliário.

Trabalhar com metas financeiras pessoais é essencial para ter uma saúde financeira. Pois, além de gastar menos na aquisição do bem, teremos mais tranquilidade no dia a dia caso algum imprevisto venha a ocorrer.

4. Fazer um controle das entradas e saídas mensais

Trazer todos os gastos para o valor presente é essencial fazer um controle das entradas e saídas mensais, reservando sempre uma parte dos ganhos para aplicações financeiras.

Isso garantirá uma melhor análise dos gastos, e ficará mais fácil visualizar e reduzir gastos que muitas vezes são desnecessários. Uma simples planilha com entradas e saídas discriminadas pode ajudar bastante na organização financeira.

A seguir vamos colocar várias sugestões para você assumir o controle da sua vida financeira e deixá-la equilibrada:

Cuidar da saúde financeira se assemelha muito ao cuidado com a saúde pessoal. Isso porque as finanças estão diretamente ligadas aos problemas que afetam o corpo: o estresse, a preocupação e o anseio acompanham constantemente o medo de entrar no vermelho e acabar perdendo o controle da saúde financeira.

Porém, existem meios de evitar que esse medo constante tome conta de sua vida. Com um bom controle da saúde financeira, é possível encontrar o equilíbrio para a saúde pessoal e ainda aproveitar um pouco do restante do salário que entra ao final de cada mês.

  1. REDUZA SUAS DESPESAS

7 despesas que você pode enxugar hoje e não vai nem perceber

Imagem do artigo


Veja como se livrar de desperdícios que podem minar seu orçamento no dia a dia

Na correria diária, nem sempre percebemos desperdícios que estão à nossa frente. Em tempos de crise, precisamos ficar ainda mais atentos a eles. A torneira pingando, a luz acesa num cômodo vazio, os aparelhos na tomada quando não estão sendo usados, a geladeira com uma fresta aberta ou as frutas que passam do ponto e acabam indo parar no lixo podem representar um valor considerável ao longo de um ano.

Por isso, a proposta, hoje, é fazer uma varredura para encontrar custos desnecessários escondidos nos diferentes cantos da casa. A seguir, algumas dicas que podem ajudar você nisso. Que tal anotar os valores antes e depois desse trabalho e aproveitar o dinheiro que conseguir economizar para começar a formar uma reserva e ter mais tranquilidade em outras situações inesperadas como a que vivemos na pandemia do Covid-19?

Interface gráfica do usuário

Descrição gerada automaticamente com confiança baixa

Segundo uma pesquisa realizada pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) com apoio da Fundação Getúlio Vargas, uma família brasileira com três pessoas chega a desperdiçar 128 quilos de alimentos no ano, o que equivale R$ 1.002.  Os tradicionais arroz e feijão respondem por 38% da comida que vai parar no lixo. O não reaproveitamento das sobras é um dos principais motivos do desperdício.

Outra causa frequente é o excesso de alimentos na despensa. Para evitar que isso aconteça, a dica é fazer compras menores, principalmente de alimentos perecíveis e frescos, como iogurtes, frutas, legumes e verduras. Na hora de cozinhar, use primeiro os itens mais próximos da validade.

O aproveitamento integral dos alimentos também é importante. Com boa vontade, criatividade e alguma pesquisa na internet, talos, cascas e sementes podem se transformar em deliciosos bolos, farofas, pães e sopas. O Mapa de Feiras Orgânicas do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) traz várias receitas. Dê uma olhada também em nossa receita de lasanha de pão com carne moída e talos.

Uma imagem contendo Texto

Descrição gerada automaticamente

Uma boa estratégica é fazer o cardápio da semana, ver o que você já tem em casa e só então fazer a lista do mercado. Leve a sério a famosa dica de não ir às compras com fome. Com o estômago vazio, o risco de encher o carrinho com guloseimas também é maior. Seguir a lista à risca é uma ótima maneira de fazer economia. Para facilitar, faça o download da nossa lista de compras de supermercado. Veja também a matéria 15 dicas práticas para reduzir os gastos no supermercado.

Interface gráfica do usuário

Descrição gerada automaticamente

Indispensáveis na manutenção da casa, esses produtos respondem por boa parte da conta do supermercado e, muitas vezes, são despejados, literalmente, no ralo. Confira na embalagem se os produtos que você utiliza estão sendo corretamente diluídos. Concentração maior não significa limpeza melhor. Limpadores multiuso, amaciante, sabão em pó e desinfetante estão entre os campeões do desperdício. Vale conferir também as opções de produtos mais sustentáveis e econômicos, que você pode fazer em casa. Veja algumas receitas na matéria 15 truques para economizar com produtos de limpeza.

Uma imagem contendo Texto

Descrição gerada automaticamente

Desligar o interruptor ao sair de um cômodo é uma regrinha básica e das mais conhecidas, mas você pode fazer muito mais para economizar energia elétrica. Aproveitar ao máximo a luz natural e escolher cores claras sempre que for pintar as paredes da casa são alguns exemplos de medidas para gastar menos energia. Se você ainda tem lâmpadas convencionais em casa, trocá-las por lâmpadas LED traz muitas vantagens: elas duram muito e geram uma redução significativa no consumo de eletricidade.

Outras dicas para enxugar a conta de luz: deixar o chuveiro no “modo verão”, nos dias mais quentes, tirar carregadores de celular e outros aparelhos da tomada quando eles não estão sendo utilizados e acumular roupas para lavar e passar de uma só vez. Evite deixar a geladeira aberta enquanto você decide o que vai pegar e troque a borracha de vedação quando ela começar a se desgastar.

Forma, Retângulo

Descrição gerada automaticamente

Você também pode fazer mais do que fechar a torneira para escovar os dentes e monitorar seu tempo no banho, atitudes básicas para a economia de água dentro de casa. Existem dosadores que permitem que o fluxo de água nas torneiras saia em menor intensidade e na medida certa.

Também é possível aproveitar a água da máquina de lavar roupas para limpar o carro ou quintal, usar como descarga e até esfregar o chão numa faxina mais pesada. Confira mais ficas na matéria Da torneira para o bolso.

Uma imagem contendo Logotipo

Descrição gerada automaticamente

Confira se você está usando todo o pacote que contrata. Se sobram minutos de chamadas ou internet, vale conferir se há um plano mais adequado à sua realidade. De tempos em tempos, consulte no site de sua operadora os atuais preços dos pacotes. Se você tem um plano antigo, pode estar pagando mais pelo serviço que agora é vendido por um preço inferior. Nesses casos, entre em contato com a operadora para negociar ou trocar de plano. É uma medida simples e que pode trazer algumas dezenas de reais de economia todo mês. Outra coisa que merece atenção são os pontos acumulados nos programas de fidelidade das operadoras e que podem ser trocados por minutos adicionais ou, em alguns casos, em descontos nas faturas.

Texto

Descrição gerada automaticamente

Os custos com TV a cabo e internet banda larga também têm relevância no orçamento de muitas famílias. Assim como nas contas de celular, é fundamental rever os pacotes de serviços de tempos em tempos, sobretudo porque nossas necessidades mudam. Trabalhando em casa, você pode precisar uma internet mais veloz. Quem tem crianças, assiste a filmes ou acompanha o mundo dos esportes pode precisar de pacotes com canais específicos. E todas estas escolham determinam a mensalidade.

O ideal é que os valores pagos correspondam de fato ao que é consumido. Se você não liga para a TV aberta, pode ser uma boa contratar um serviço de streaming (Netflix, Vivo Play, Telecine Play, HBO e Google Play, por exemplo), que tendem a ser mais baratos e entregam conteúdos de qualidade. Nem sempre os chamados “combos” são a melhor opção para você.

  1. REDUZA SUAS DÍVIDAS

O que fazer para sair das dívidas: Hackear o cérebro

Imagem do artigo

Não é só o início do ano que é uma ótima época para planejar aquelas coisas com as quais sonhamos, colocar nossos projetos no papel e adquirir novos hábitos. Devemos fazer isto no momento que entendemos a necessidade de mudar de hábitos.  

A expressão “hackear o cérebro” tem se popularizado como uma metáfora dessa capacidade de se “reprogramar” para fazer as coisas de um jeito diferente. Então, vamos lá!

Você é do tipo que gasta seu dinheiro no mesmo dia que recebe o salário? No mercado, farmácia ou padaria, deixa o troco de caixinha para o vendedor? Despreza moedas? Nunca conseguiu cortar gastos para começar a economizar? Vamos mostrar como vasculhar seu cérebro e entender o que te impede de guardar dinheiro.

Gaste menos…

Com um pouco de atenção, organização e prática, você entenderá como conquistar a disciplina de poupar com frequência e verá que é possível se tornar um investidor, mesmo começando com pequenos valores.

Dicas para reprogramar seu cérebro para melhorar sua saúde financeira, sair das dívidas e poupar

Confira as principais dicas para que você possa lidar melhor com seu dinheiro:

1. Finja que ganha menos

Se você tem um salário de R$ 2.000, informe ao seu cérebro que sua renda mensal é de R$ 1.700 (ou até menos, se puder). Considere que esses R$ 300 de diferença não pertencem a você, mas à sua poupança. Quando usa essa artimanha, você se previne do risco de gastar todo o dinheiro do mês, sem fazer economia.

Um dos segredos dos bons investidores é que eles aprendem a viver com menos do que têm. Portanto, adote um padrão de vida que caiba no seu bolso e que faça sobrar um tanto para guardar. Ter dinheiro investido é a chave para as sonhadas segurança e liberdade financeiras. Para se inspirar a fazer ajustes por aí, pare um momentinho para pensar: seu padrão de vida cabe no seu bolso? Vale também descobrir novos jeitos de viver e pensar suas escolhas.

2. Esconda dinheiro de você

Você costuma deixar grandes valores parados na conta corrente? Tem dinheiro vivo “dando sopa” na carteira ou nas gavetas de casa? Quando decide dar um passeio, leva com você todos os cartões de crédito, caso “precise” fazer alguma compra?

Se tem interesse em começar a poupar, tome cuidado com situações que podem fazer você sentir que tem dinheiro disponível. Se isso normalmente acontece, o melhor trunfo para enganar o cérebro é “tirar o dinheiro da sua frente”.

Só deixe na conta aquele valor que vai usar nos próximos dias. Se você sabe que, naquele período, precisará pagar água, luz, gás, deixe na conta o valor correspondente à soma desses itens. O restante, coloque em alguma aplicação que você possa sacar na hora que precisar.

Isso vale também para quem tem o hábito de usar dinheiro vivo. Tenha com você apenas o valor correspondente ao que sabe que precisará usar – para fazer uma compra rápida na padaria ou na feira, por exemplo. Ou até um pouco mais, para pequenos imprevistos.

COMO FAZER: A técnica do envelope de dinheiro

o que fazer para sair das dívidas, passo a passo com a técnica dos envelopes

Guardar dinheiro é um hábito que exige persistência e determinação. Em meio a tantos atrativos em prateleiras, vitrines e balcões, sem uma organização mínima das finanças, o dinheiro acaba indo embora e a gente nem sabe direito onde ele foi parar. E a ideia de ter uma grana reservada para imprevistos ou para realizar aquele projeto de vida acaba sendo indefinidamente adiada.

A boa notícia é que há alguns truques e técnicas que podem ajudar a mudar essa situação. É o que vamos mostrar nesta série de matérias que irão apresentar diferentes métodos para poupar. Acompanhe, veja qual faz mais sentido para você e coloque em prática. Começar a guardar dinheiro traz um ânimo danado para fazer a poupança aumentar.

Desta vez, vamos explicar como funciona o método dos envelopes. Ele é muito simples e facilita enxergar como distribuímos o dinheiro que suamos para ganhar. Assim, fica mais fácil fazer economia e separar uma parte, mesmo que pequena, para guardar.

Como usar os envelopes de dinheiro e recibos

Você vai precisar de 10 envelopes brancos tamanho ofício, desses que você encontra em qualquer papelaria por menos de R$ 0,30.  Pegue cada um dos envelopes e escreva a lápis, na frente, o tipo de despesa (moradia, alimentação, saúde, etc.) e o valor que você gasta ou pretende gastar, por mês, com cada um. Por exemplo: moradia (R$ 1.200) e alimentação (R$ 450,00).

Durante o mês, coloque dentro de cada envelope todos os comprovantes de pagamentos e despesas que você efetuou. Não vale guardar apenas os recibos das contas de maior valor. Mesmo que gaste R$ 2,00, peça recibo e, quando chegar em casa, coloque-o no envelope.

No final do mês, some todos os recibos de cada envelope e veja como ficou o “saldo” de cada categoria. Por exemplo: se você gastou R$ 500 com alimentação, o saldo ficou negativo em R$ 50. Que tal economizar este valor no próximo mês? Faça o mesmo com todos os envelopes, porque aí vem o grande desafio: a proposta é que, já no segundo mês, você consiga reduzir um pouquinho o total gasto no mês para pôr nos envelopes “reserva de emergência” e “investimento”.

Para ter um controle ainda mais rígido, a sugestão é pôr dentro de cada envelope o dinheiro necessário para pagar as contas. E usar apenas o que está em cada envelope, sem recorrer a outros meios de pagamentos.

Uma última dica que pode facilitar ainda mais o controle. O portal Vida e Dinheiro, da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) disponibiliza um material que pode ser impresso, colado ou colocado dentro de cada envelope, já com os espaços anotar o que aconteceu mês a mês em cada categoria, durante um ano inteiro. É só incluir os valores e marcar se faltou dinheiro, sobrou ou empatou. 

3. Coloque a sua aplicação na lista de despesas

Você deve informar ao seu cérebro – e à sua planilha financeira – que aquele dinheiro da poupança é uma dívida, portanto deve ser incluído no orçamento. Ele deve estar ao lado dos outros compromissos mensais, como água, luz, gás, internet, alimentação, despesas com saúde, educação. Inclua lá na lista de despesas: meu futuro, meu sonho, minha casa, investimento ou a palavra que mais te incentive a poupar (o ideal é que separe pelo menos 10% do que você recebe mensalmente para aplicações: dízimo da aplicação).

Quando você define que a aplicação é um compromisso, seu hábito começa a mudar. Assim, do mesmo modo que você se organiza para pagar a conta de luz todo dia 5, você também irá se preparar para transferir um valor para um investimento todo dia 8 (ou qualquer outro que definir). Programe no seu banco uma aplicação automática do valor nesta data.

4. Faça uma programação automática

Já que falamos da aplicação automática, não custa reforçar que ela é uma boa aliada de quem não tem o hábito de poupar. Esse serviço é gratuito e está disponível no internet banking ou aplicativo de celular de qualquer banco.

Se você recebe R$ 2.000 por mês, por exemplo, você pode decidir que, todo dia 10, R$ 200 devem ser transferidos para uma aplicação sem você precisar fazer nada. Se você não tem essa funcionalidade à disposição, fale com seu banco para habilitá-la.

Com esse recurso, você engana seu cérebro principalmente porque investe sem precisar fazer esforço. Se chegou no dia 10, o salário caiu e você não lembrou ou não teve tempo, o dinheiro será mandado para a aplicação de qualquer maneira.

5. Leve o cofrinho à sério

Quando era criança, você tinha um porquinho onde guardava as moedinhas que seus pais e avós te davam? Você parou de usar seu cofrinho ou ainda tem o hábito de juntar pequenos valores? O que pode parecer uma brincadeira de criança tem um valor enorme e influencia a forma como cuidamos do nosso dinheiro na vida adulta.

É bem comum que, na medida em que vamos nos afastando da infância e consequentemente do nosso porquinho, começamos a achar que aquelas moedas e trocos que ficam espalhados pela casa não têm mais valor.

Ícone

Descrição gerada automaticamenteInforme ao seu cérebro que essas moedas têm valor sim. Volte a guardá-las numa caixa ou vidro com tampa (se não tiver mais o porquinho) e, no final do mês, coloque o dinheiro em uma aplicação que aceite pequenos valores, como a poupançaTesouro Direto, alguns tipos de fundos de investimentos e outros. No final de um ano, poderá se surpreender com o que essa pequena mudança de atitude vai gerar para você. Vale o ditado: “é de grão em grão que a galinha enche o papo.”

COMO FAZER : O desafio das 52 semanas

Uma técnica que ficou bastante popular na internet é o desafio das 52 semanas para poupar. Ele permite juntar R$ 6.890 em um ano. A ideia é bem simples, mas bastante eficaz para quem possui dificuldade em poupar. Funciona assim:

  • O desafio possui a duração de 52 semanas, ou seja, um ano.
  • Você deve se comprometer a poupar uma quantia em reais toda semana.
  • Você pode começar com R$1 e não deve contar com esse dinheiro até o fim do desafio.
  • O valor semanal pode ser aumentado, de acordo com o seu orçamento.

A tabela abaixo é um exemplo. A partir dela você pode começar a fazer novos cálculos que se encaixem no seu orçamento. Se começar poupando R$ 5 por semana, poderá chegar ao final do ano com R$ 6.890,00. Veja:

  • Iniciando o desafio com R$1: total de R$ 1.378,00
  • Iniciando o desafio com R$2: total de R$ 2.756,00
  • Iniciando o desafio com R$3: total de R$ 4.134,00
  • Iniciando o desafio com R$4: total de R$ 5.512,00
  • Iniciando o desafio com R$5: total de R$ 6.890,00
como sair das dívidas e ainda guardar dinheiro

É importante lembrar que você deve conhecer bem o seu orçamento para definir qual será o valor poupado semanalmente. Se você optar por começar seu desafio em R$5,00 acumulados semanalmente, você também deve ter em mente o seguinte:

  • 1º semana = R$ 5,00
  • 2º semana = R$ 10,00
  • 3º semana = R$ 15,00
  • 52º semana = R$ 260,00

Ou seja, no último mês, você desembolsará R$ 1.010,00 para cumprir a meta.

Dicas para vencer o desafio

Ao longo do ano, você pode se sentir desanimado ou perder a motivação para poupar. Veja alguns truques para evitar que isso aconteça.

Mantenha seus objetivos ao alcance da visão: Pendure em um local bem visível uma foto, um desenho ou um bilhete com a lista dos sonhos que deseja alcançar e sustos que deseja evitar com sua reserva. Assim, você sempre se recordará do motivo pelo qual está poupando. Desenho de uma pessoa

Descrição gerada automaticamente

Programe uma aplicação automática: Acesse o site do seu banco e veja como agendar transferências mensais para a poupança ou para o tesouro direto. Você terá um pouquinho de trabalho na primeira vez, mas depois que agendar a programação, o dinheiro será transferido automaticamente para seu investimento todos os meses, garantindo que você não irá gastá-lo com outras finalidades. Veja como fazer o seu investimento programado.

Compartilhe com a família e amigos: Estudos indicam que compartilhar seus objetivos com parentes ou amigos aumenta a disciplina para cumprir metas como perder peso, fazer exercícios físicos, abandonar um vício ou continuar poupando. Isso acontece porque temos a necessidade de aprovação das pessoas que nos cercam. Que tal divulgar na rede e contar com a torcida e a força dos amigos para se manter na linha e não perder o foco?

6. Arredonde os centavos e doe-os para você

A prática de arredondar centavos não só estimula o hábito de poupar como faz você perceber que investir é, sim, para todo mundo. Com funciona? Se você entrou na sua conta e pagou um boleto de R$ 9,30, na mesma hora, arredonde o valor para R$ 10 e mande a diferença de R$ 0,70 para a sua poupança. É a mesma lógica do cofrinho: o que pode parecer pouco no começo se transforma num valor interessante no longo prazo.

7. Conseguiu enxugar? Guarde

Fazer economia, investir e ver o seu dinheiro crescer pode ser muito mais prazeroso do que torrá-lo na primeira oportunidade. Seu cérebro precisa aprender a reconhecer esse benefício. Para isso, use a seguinte lógica: se você faz um bom negócio em alguma compra, mande para poupança o dinheiro da pechincha.

Se conseguiu descontos no seu plano de celular, faça o mesmo. Ou seja, crie o hábito de colocar na sua aplicação todos os valores que inicialmente iria desembolsar, mas que, ao final, não gastou. Dois truques bacanas que podem ajudar nisso: fazer uma caça aos gastos invisíveis e dar atenção para aquelas despesas que você pode enxugar hoje e não vai nem perceber!

O caminho próspero de quem decide poupar

Passo 1: Reserva de Emergência

Assim que você começa a adquirir o hábito de poupar e entende que, nesse processo, qualquer valor importa, é necessário conhecer o caminho que seu dinheiro pode percorrer. Na medida em que aquele montante que você levou do cofrinho para a poupança cresce, você começa a ter novas oportunidades de investimentos e rentabilidade.

Antes de tudo, priorize a criação de uma reserva de emergência, que é aquele valor que você só vai usar em caso de extrema necessidade. Por exemplo, para pagar as contas da casa numa situação de desemprego ou doença na família. Ou em imprevistos mais cotidianos, como a geladeira queimada ou o carro quebrado.

A recomendação é acumular o valor correspondente a, no mínimo, três meses do total de seus gastos mensais. Ou seja, se você tem uma despesa mensal de R$ 1.500, você deve ter, pelo menos, R$ 4.500 em sua reserva de emergência. Esse dinheiro deve ser investido em uma aplicação segura e que possa ser resgatada na hora que precisar.

Passo 2: Depositar ou não da poupança?

A poupança ainda é a aplicação escolhida pela maioria dos brasileiros. Essa preferência se explica porque é uma das formas mais simples e sem burocracias de investir. Não tem taxas, você pode começar com qualquer valor (inclusive centavos) e tem liquidez diária, ou seja, você pode sacar qualquer hora.

Isso significa que a poupança tem todos os atributos para quem quer sair do zero e dar os primeiros passos como investidor. A poupança pode ser um bom começo, especialmente se você quer juntar um valor mínimo para outra aplicação. Mas é possível chegar mais longe e fazer o dinheiro trabalhar para você.

Passo 3: Tesouro Direto é opção para pequenos valores

Se você tem R$ 35 ou mais disponíveis para investir, já tem a opção de aplicar no Tesouro Direto, um programa criado pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 (Bolsa de Valores). Na prática, você empresta dinheiro ao governo e, em troca, recebe rendimentos.

São vários tipos de títulos, com diferentes rentabilidades (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa Selic) e diferentes prazos de vencimento. O Tesouro Selic, por exemplo, paga 100% da taxa Selic mais um percentual, que muda conforme o título disponível no momento. 

Passo 4: O bolo cresceu? Considere outras possibilidades

Se você driblou o seu cérebro, adquiriu o hábito de investir e conseguiu poupar R$ 1.000 ou mais, parabéns! Você já pode passar para uma próxima etapa. Nela, existem ofertas de investimentos interessantes, que podem gerar melhores retornos.

CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são apenas algumas possibilidades, sem esquecer dos fundos. O que são fundos de investimento e como escolher?

Porém, muita atenção! Para receber a rentabilidade em alguns destes investimentos, você só pode fazer resgates depois de um determinado prazo. Ou seja, muitos têm uma data de vencimento. Fique atento a isso na hora de escolher. Também vale checar se a aplicação é protegida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

5 truques (testados e aprovados) para guardar dinheiro

Imagem do artigo

As pessoas usam diferentes artifícios para conseguir poupar. Conheça alguns deles, a partir das histórias de jovens que aprenderam a economizar

Com tantos atrativos de consumo, guardar dinheiro é sempre um desafio. Para quem vive com o orçamento no limite, a dificuldade é maior ainda. Mas é possível superar os obstáculos e construir uma reserva financeira para realizar um projeto de vida e ter tranquilidade em caso de imprevistos. Afinal, poupar é um hábito que, em geral, está relacionado às escolhas financeiras feitas no cotidiano. Quem nunca se deixou levar e fez um gasto não planejado, comprou algo que não precisava ou foi a um restaurante mais caro?

Para evitar cair nessas tentações, muitas pessoas usam truques para salvar uma parte do que ganham todo mês. Mesmo que seja pouco, a disciplina, o tempo e os juros pagos pelos investimentos permitem construir um pequeno patrimônio, que pode aumentar ao longo dos anos. Vale tudo: juntar moedas em um cofre e transferir para a poupança num determinado dia do mês, “esquecer” que possui um dinheiro investido, fazer de conta que ganha menos, incluir um valor de aplicação na lista das despesas mensais e por aí vai.

Conheça, a seguir, as experiências de algumas pessoas que fazem isso, inspire-se e descubra os seus próprios truques para poupar.

1. “Se pagar” antes de gastar o dinheiro

como poupar dinheiro: se pague antes de gastar seu salário

Quando nasceu, Mônica ganhou uma poupança da mãe. E foi com a mãe que ela aprendeu a dar valor ao dinheiro. Logo que arrumou seu primeiro emprego como recepcionista de um escritório de contabilidade, começou a reservar uma parte do salário. Com o tempo, seu interesse pelo tema aumentou. Ela busca orientações e dicas na internet, acompanha as publicações do Meu Bolso em Dia e lê livros sobre finanças.

Seu truque é programar uma transferência mensal para alguma aplicação. “Assim, não gasto e me pago antes de usar o dinheiro”, conta. Outra tática, diz ela, é descontar o plano de previdência privada direto do salário. “Daí, nem considero esse valor como entrada. Vai direto pra minha aposentadoria!”. Com essas táticas, Mônica já conseguiu dar entrada em um apartamento. E segue poupando.

2. Ter um financiamento

como um casal pode guardar dinheiro com disciplina para o longo prazo

“Eu e o meu marido não somos muito disciplinados, então, o jeito que achamos de guardar dinheiro é ter uma conta para pagar. Por isso, estamos sempre em algum financiamento”, afirma Bruna. Foi assim que o casal comprou a casa onde mora e, mais recentemente, um apartamento em São Paulo, que já está com a metade quitada. O imóvel ficou pronto e foi alugado. A estratégia é, de quando em quando, antecipar algumas parcelas para quitar o crédito imobiliário mais rapidamente. “Financiando, nos obrigamos a pagar e vamos aos poucos formando nosso patrimônio”. Bruna conta que, quando entra um dinheiro extra, como férias ou 13º salário, ela transfere tudo para a poupança e vai administrando. “Só puxo esse dinheiro para a conta corrente quanto preciso”.

Essa tática é válida para quem sabe manter o orçamento sob controle, pois compromissos de longo prazo, como um financiamento imobiliário, aumentam o risco de inadimplência em casos de imprevistos. 

3. Separe um percentual do seu dinheiro para poupar

quanto do seu salário você deve guardar?

Assim que o salário entra em sua conta, Augusto retira um percentual – entre 15% e 30% do valor líquido, conforme o mês – e transfere para uma aplicação. “Até pouco tempo atrás colocava na poupança e, agora, invisto em fundos”, conta. Ele vem mantendo essa disciplina desde que recebeu seu primeiro salário, aos 22 anos.

“Meus pais sempre me orientaram a poupar e quando comecei a ganhar meu próprio dinheiro entendi melhor como eu poderia fazer isso”. Além do percentual que separa para aplicar, Augusto direciona 5% de seu salário para um plano de previdência oferecido pela empresa em que trabalha. “Deixar dinheiro na conta é pedir para gastar. Então, assim que o salário entra, aplico. Daí, fico com medo de entrar no cheque especial e evito gastar”.

4. Defina um valor anual para ser poupado

como poupar muitos reais em apenas um ano

Todo começo de ano Karini estipula um valor que quer ter guardado até dezembro. Assim, no mês em que não consegue poupar o que programou, assume uma dívida consigo mesma, com o compromisso de pagar no mês seguinte. “Fazendo isso, consegui juntar dinheiro para trocar meu carro. Dei o antigo de entrada e paguei o restante à vista”, comemora.

Karini começou a fazer sua poupança em 2015. “Estava determinada, porque tinha ficado um ano passando perrengue e decidi que não ia viver no negativo. Procurei um curso online gratuito na BM&FBovespa, estudei e comecei a me organizar. Meu primeiro desafio foi saber exatamente quanto e como eu gastava e, a partir daí, entender onde eu poderia me controlar e cortar gastos”.

5. Inclua a poupança na sua lista de pagamentos

como usar a poupança para guardar dinheiro

A lista de despesas que Luciana paga todo mês inclui um item do qual ela não abre mão: um valor para a poupança. Todo dia 1º, ela transfere o valor para uma aplicação. “É uma obrigação tão importante quanto a conta de luz”, afirma. Luciana guarda dinheiro desde os 16 anos, quando começou a trabalhar.

Outra estratégia que ela costuma adotar é zerar a conta corrente no final do mês. “Acompanho todas as minhas despesas e controlo os gastos para deixar algum saldo na conta. Antes de entrar o próximo salário, transfiro tudo o que sobrou para uma aplicação de renda fixa, onde vou juntando dinheiro até conseguir comprar uma letra de crédito, um tipo de investimento que aprendi recentemente a usar”.

A importância do plano B nas suas finanças

Por fim, queremos destacar a importância de se criar um plano B, pois eventualmente algo pode acontecer diferentemente do planejado.

Imagem do artigo

Costumamos começar o ano cheios de novos planos, objetivos e metas. Este ano, tudo vai ser diferente! Em relação às finanças não é diferente. É natural olhar para o futuro com uma visão mais positiva, procurando deixar as frustrações e obstáculos para trás e pensando sempre que dias melhores virão.

Ver o mundo com otimismo é saudável e nos ajuda a seguir em frente e batalhar na vida para alcançar nossas conquistas. Entretanto, pela ótica do planejamento financeiro, enxergar o futuro sempre com óculos cor-de-rosa pode ser um tanto arriscado.

De acordo com a psicologia econômica e a economia comportamental, a mente humana tende a superestimar a probabilidade de eventos positivos e subestimar o risco de ocorrerem eventos negativos na vida.

Quando projetamos nosso futuro, temos uma maior tendência a acreditar que seremos ricos e saudáveis do que a pensar que podemos sofrer um acidente, contrair uma doença ou perder o emprego.

Este comportamento é chamado de “viés do otimismo” e, em excesso, pode levar a atitudes de maior risco no presente. Exemplos: deixar de usar o cinto de segurança, fumar ou comprometer boa parte da renda com dívidas. Mesmo que tenhamos conhecimento sobre as estatísticas de mortes no trânsito, doenças ligadas ao tabagismo ou taxas de desemprego ou de endividamento.

Brasileiros são mais otimistas

O povo brasileiro é considerado o mais otimista do mundo segundo a Pesquisa Global de Otimismo, conduzida pela empresa internacional de pesquisas de mercado YouGov. De acordo com o estudo, 76% dos brasileiros se consideram otimistas, enquanto a média global é de 56%.

Pergunte a qualquer pessoa que já fez o financiamento do carro, por exemplo, se na hora que assinou o contrato de 48 meses, passou por sua cabeça a possibilidade de ocorrer, dentro dos quatro anos seguintes, um único imprevisto que impedisse ou dificultasse o pagamento do compromisso financeiro. É muito provável que não.

Quando tomamos uma decisão financeira, tendemos a calcular e ponderar com base apenas na fotografia do presente. Então, uma pessoa que está empregada e bem de saúde agora, decide assumir uma dívida que vai impactar suas finanças pelos próximos quatro anos, sem levar em conta que, nesse meio tempo, imprevistos podem acontecer.

Entenda melhor seus riscos

Então, isso significa que não se pode mais financiar um bem ou tomar um empréstimo de longo prazo? De jeito nenhum. Apenas é importante tomar alguns cuidados para evitar que o excesso de otimismo crie falsas expectativas de sucesso e impeça de enxergar os riscos que está assumindo ao tomar suas decisões financeiras.

Uma boa dica é se perguntar “E SE…” toda vez que estiver pensando em assumir um novo compromisso. Antes de assinar um contrato, fechar um negócio, mudar de casa, planejar a vinda de um filho ou qualquer outra decisão que tenha impactos no médio e longo prazo, faça uma lista de perguntas e procure pensar em alternativas para respondê-las.

  • E SE acontecer algum imprevisto e os gastos aumentarem?
  • E SE um de nós ficar desempregado?
  • E SE o custo de vida no bairro novo for mais alto?
  • E SE forem trigêmeos?
  • E SE surgir uma oportunidade de negócios nesse período?

O que fazer para prevenir riscos financeiros

Outra sugestão é fazer o exercício de pensar no contrário do que você espera que aconteça, reunir a família e avaliar como poderiam se preparar para a situação mais difícil possível.

Por exemplo, se o casal estiver comprando uma casa com base na renda composta pelos dois, imaginem uma situação radical em que ambos fiquem desempregados. Em seguida, avaliem as saídas disponíveis hoje para honrar seu compromisso, respondendo a perguntas como as seguintes.

  • Quanto temos em caixa? Temos alguma reserva financeira?
  • Que outros bens possuímos e podemos vender para pagar as parcelas da casa?
  • Quanto tempo teremos para reagir?
  • Quem poderia nos auxiliar?
  • Que outros caminhos podemos traçar?

Embora pareça que esse tipo de exercício é assunto para pessimistas de plantão, preparar a mente para situações imprevistas e criar o plano B é fundamental. Assim, você pode ter segurança de que está tomando uma decisão consciente, planejada e não está se deixando levar por expectativas excessivamente otimistas e atalhos mentais que possam prejudicar seus planos.

Independentemente da decisão que se queira tomar, como regra geral, sempre vale lembrar algumas precauções, como formar uma reserva de emergência para usar em caso de um evento urgente e inesperado, fazer seguros para proteger seus principais bens de riscos e programar sua aposentadoria para garantir sua tranquilidade no futuro.

Com planejamento e pé no chão, você constrói sua prosperidade e realiza suas conquistas com muito mais consistência e segurança.

Fontes: FEBRABAN

INSTITUTO COACHING FINANCEIRO

WhatsApp